São Francisco de Assis nos ajuda a recordar que a fé cristã é fundada na misericórdia do Pai, que sempre ultrapassa nossas fragilidades e fraquezas

São Francisco de Assis nos ajuda a recordar que a fé cristã é fundada na misericórdia do Pai, que sempre ultrapassa nossas fragilidades e fraquezas. Ele nos ensina também que não temos motivos para não fundarmos nossa esperança da vitória do amor, do reencontro, do caminho de felicidade apontado por Deus a toda a humanidade.
Mesmo vivendo tempos de dúvidas e incertezas, em que sombras podem se assomar sobre nós, por vezes, devemos sempre recordar que as promessas de Deus não tardam em lançar sua luz a fim de que possamos nos localizar novamente dentro do plano de salvação e amor do Pai das Misericórdias.
O Pobrezinho de Assis, iluminado por Deus, reconhece que é mais fácil avançarmos quando temos pessoas ao nosso lado nos animando e encorajando. Que é mais fácil encontrar respostas, quando procuramos juntos; que é mais fácil discernir o próximo passo a ser dado, quando estamos todos dispostos, com atitude de boa vontade, a ouvir os sinais dos tempos, as orientações da Igreja e as intuições da vida fraterna, de uma Igreja Sinodal.
Sim, a vida fraterna, tão desejada por São Francisco e reverenciada como precioso dom divino, é o campo fértil onde a graça  de reconhecer tudo que é criado por Deus Pai como irmão e irmã, onde a intimidade contemplativa diante de Deus pode ser amadurecida, onde o reconhecimento da riqueza e variedade dos traços do rosto do Pai podem ser reconhecidos no semblante e modo de proceder de nossos irmãos (familiares, vizinhos, amigos) e, não menos importante, a partir da qual todos nós somos enviados para revelar a Boa Notícia deste mundo novo, sonhado por Deus aos homens e mulheres de nosso tempo, guiados por seu Espírito para descobrir e evidenciar os sinais de sua presença encarnada nas diversas culturas e realidades do seu povo.
E que com São Francisco tenhamos a graça de buscar sempre a Paz, o bem e a Santa Alegria. A alegria que vem de Deus, não a fugaz e transitória. A alegria que faz feliz e bem-aventurados também os que sofrem, o que é comum para todos.
Abraço fraterno!