Economia

Na Florense, gestão ambiental racionaliza recursos

Os reflexos desse propósito aparecem também no aumento da conscientização das práticas sustentáveis

Não são apenas serviços para melhorar a gestão ambiental que a Fundação Proamb oferece aos clientes. Os reflexos desse propósito aparecem também no aumento da conscientização das práticas sustentáveis, mesmo em empresas que tem na sua filosofia esse modelo de negócio, como é o caso da Móveis Florense, que sempre teve uma forte preocupação com as questões de sustentabilidade, operando com processos produtivos ambientalmente corretos. 
Foi a preocupação com os resíduos gerados pela empresa que aproximou, há mais de 15 anos, a Florense da Proamb. “Nós buscávamos empresas que realizassem uma destinação correta dos resíduos, e a tecnologia de destinação da Proamb vinha de encontro a nossa necessidade”, relembra o diretor industrial da Florense, Felipe Corradi. “Após o monitoramento, houve uma consciência maior das pessoas em reduzir a quantidade de resíduos gerados, controlando também a água e a energia”, prossegue.
Hoje, os resíduos gerados pela Florense, cerca de oito toneladas mensais, são enviados para a unidade de coprocessamento da Proamb, em Nova Santa Rita. Ali, na planta pioneira dessa tecnologia no Rio Grande do Sul, os resíduos são destruídos para, posteriormente, alimentar fornos de cimenteiras. “Assim, eliminamos o passivo ambiental”, observa Corradi, lembrando que a Proamb também realiza análise da água da Florense.  
A sustentabilidade está presente na política da empresa muito antes da palavra se tornar moda – tanto que ostenta, desde 2001, a certificação ISO 14001, conferida a organizações que operam boas práticas na gestão ambiental. Todas suas matérias-primas são utilizadas de modo a aproveitá-las totalmente. O que não é consumido pelo processo produtivo é reutilizado de outra forma. Práticas assim deram visibilidade à Florense como uma empresa ambientalmente correta. E também trouxeram outros ganhos. “Como competitividade, a preocupação com as questões ambientais é percebida pelo cliente, e cada vez mais as pessoas acreditam e buscam empresas que tenham o mesmo foco ambiental”, diz Corradi.

Coprocessamento de resíduos industrias na Proamb, em Nova Santa Rita. - Augusto Tomas/ Divulgação
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário