Expressões

Muito mais que um hobby

Além de fazer parte de diversas bandas, o florense Felipe Corso também ministra aulas particulares de violão, guitarra e teoria

A música, independente do gênero musical, traz diversos benefícios para a saúde das pessoas, ajuda no desenvolvimento intelectual, estimula a criatividade, promove o equilíbrio, proporciona um estado de bem-estar, facilita a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, além de expressar sentimentos. Muitas pessoas a procuram como forma de refúgio, outras como uma profissão, como é o caso do florense Felipe Corso, de 32 anos, que há 20 entrou neste mundo e hoje, além de ter suas próprias bandas, ministra aulas particulares de música.
O jovem começou a se aproximar do meio no ano de 2003, a partir de canções de rock internacional, mas o que realmente o fez despertar, ainda mais, o amor pelo som, foi ouvir os ensaios das bandas que existiam no município, na época. A partir de então passou a se dedicar a música: “Nos primeiros oito anos da minha vida musical, só estudava, estudava e ficava em casa. Aprendi boa parte do que eu sei sozinho, olhando vídeos na internet”, relata Corso, completando que aos 22 anos teve sua primeira banda, chamada ‘Vulgo Mestre’, e começou a dar aulas para algumas pessoas.
No fim de 2018, o autodidata deixou o emprego de carteira assinada para seguir seu sonho no mundo musical, que começou a ganhar forma em 2019 com a participação em diversas bandas. Dois anos depois, em 2021, o jovem se formou em Engenharia Mecânica, mas continuou apostando no seu sonho, inclusive, ingressou no curso de Licenciatura em Música, para aperfeiçoar ainda mais seus conhecimentos. “O curso está me dando mais capacidade para poder ensinar os meus alunos, uma vez eu sabia tocar, mas não como ensinar”, reforça o jovem, que diz que suas aulas eram mais autodidatas, ‘do seu jeito’, e que hoje tem mais conhecimento e mais autoridade sobre o assunto.
Atualmente, o florense ministra aulas particulares de violão, guitarra e teoria para crianças, jovens e adultos. Durante os encontros, o músico ensina a parte rítmica, harmônica e melódica da música, além da técnica, sem focar muito em um determinado estilo musical, para que o aluno possa aprender a tocar qualquer gênero. “O meu método poderia ser resumido como: exposição de conteúdo seguida de prática com repertório específico, com espaço para sugestão por parte do aluno. A teoria é embasada em autores como Bohumil Med e Ian Guest, além de outros compositores e autores cujo material também é utilizado”, informa Felipe.
Hoje, Corso possui cinco alunos particulares com idades entre 30 e 60 anos, mas a capacitação pode ser realizada por crianças a partir dos 8 anos. O músico explica que o formato particular permite que o professor possa dar mais atenção ao aluno e auxiliá-lo em suas dificuldades, o que exige adaptação das aulas e do professor. “Muda ensinar alguém de 8 anos e alguém de 50, não pode ser a mesma forma para todas as faixas etárias e, às vezes, não pode ser a mesma coisa para a mesma faixa etária, são vários os modos de trabalhar com cada pessoa”, revela.
As aulas podem ser realizadas por pessoas de toda a região de segunda-feira a sábado, nos turnos da manhã, tarde e noite, no formato presencial – na casa do aluno ou do próprio professor – e online. Os interessados em fazer as aulas particulares podem entrar em contato com Felipe Corso pelo telefone (54) 9.9146.3185 ou Instagram @felipecorsogt. 
Além de ministrar as aulas o músico também proporciona aos seus alunos Workshops com interação. O próximo está marcado para este sábado, dia 8, na Casa de Cultura Flávio Luis Ferrarini em Flores da Cunha (Rua São José, 2450, Centro), a partir das 9h, e terá como tema ‘Composição coletiva’. Os interessados devem realizar a inscrição, gratuita, até esta sexta-feira, dia 7, pelo contato do músico.

Felipe Corso e o aluno Rodrigo Zuchi. - Juliana Miranda/Divulgação
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário