Expressões

As intempéries climáticas foram os motivos iniciais para homens e mulheres cobrirem suas cabeças. O uso desses adornos, no entanto, se expandiu do proteger e embelezar, para sinalizar o status social. Registros asseguram, desde os anos 4.500 a.C., que os primitivos formatos de coberturas ou adornos de cabeça eram uma espécie de gorro feito em couro, de palha ou de tecidos, formando turbantes.

Em seu mais novo livro, “Chapéus, Coroas, Tiaras e Adornos”, a pesquisadora Véra Stedile Zattera, incansável em suas investigações históricas, relata, por meio de imagens e textos, que esses artigos que embelezavam a população, passaram a ser simbólicos expressando o poder. Os registros datam desde a Mesopotâmia até aos dias atuais. A autora sinaliza as coroas da Europa e do Império Russo, dos chapéus regidos pela moda de chapeleiros e costureiros internacionais e, também, o seu uso no cinema. Do sul do Brasil, ela aborda o tradicional chapéu gauchesco (outra especialidade sua) e o uso na sociedade.

O lançamento da 29ª obra literária de Véra Stedile Zattera ocorrerá com exibição de peças de coleção e sessão de autógrafos no dia 4 de agosto, das 16h às 20h, na Casa FaRo (Rua Plácido de Castro, 1053, térreo do Vint Offices, bairro Exposição). A visitação, no mesmo local, permanecerá até o dia 25 de agosto. O livro “Chapéus, Coroas, Tiaras e Adornos” será comercializado por R$ 180, exclusivamente na Casa FaRo.  Durante o período da mostra será projetado, em tela, um número expressivo desses curiosos adornos.

Muitas imagens das coleções do Metropolitan Museum of Art, de Nova York, do Museu Municipal de Caxias do Sul e de Véra, ilustram e arrematam a obra.