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"Aqui, estou a frente dos negócios"

Willian Lusa retornou à propriedade da família para tocar os negócios ao lado do pai

Até ter certeza de que as terras da família eram o seu lugar, o engenheiro agrônomo Willian Lusa, 30 anos, trabalhou no comércio de máquinas e insumos agrícolas, coordenou o setor de compra e venda de uma fruteira no Mato Grosso do Sul e foi gerente de vinhedos. Após o falecimento do avô, em 2016, o jovem decidiu que estava na hora de voltar para casa. Há cerca de dois anos, ele cuida da propriedade localizada no Travessão Curuzu, em Nova Pádua, ao lado pai, Levino Lusa, 61 anos. A família cultiva uva para vinho e suco (Bordô e Isabel), uva in natura para consumo (Niágara), alho, tomate e, neste ano, está iniciando a cultura do pêssego. “Quando eu voltei, comecei a diversificar. Eu e meu pai tomamos as decisões juntos, mas eu assumo a frente dos negócios”, afirma. Ao estabelecer-se na colônia, o engenheiro agrônomo tornou-se responsável pelo desenvolvimento da propriedade. “Tem que ter vontade. O planejamento não se faz de uma hora para a outra, é preciso estudar o que pode ser feito”, revela. 
A organização também proporciona autonomia ao agricultor. “Aqui eu sou o proprietário, faço meu horário. Claro que às vezes trabalhamos até no domingo, mas quando tenho que ir para algum lugar não peço permissão”, diz. 
Segundo Lusa, é necessário persistência e dedicação para garantir boas safras. “Temos que produzir com o menor custo e o clima precisa ajudar”, diz. Além disso, o jovem relata que assegurar a qualidade da produção é fundamental. “Eu nunca me preocupo com o mercado, mas sim em fazer as coisas certas, em produzir”, finaliza Lusa.

Engenheiro agrônomo Willian Lusa trabalhou em diversos locais até voltar à colônia.  - Bruna Marini
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