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“Sempre foi uma pessoa que alegrava onde passava”

Aos 54 anos, Cláudia Rita Soprano foi a primeira vítima da Covid-19 em Flores

Uma pessoa alegre e de bem com a vida, sempre transmitindo boas energias. Assim André Crestana, 24 anos, descreve a mãe, Cláudia Rita Soprano, 54 anos, que morreu no último domingo em decorrência de complicações causadas pelo novo coronavírus. “Ela sempre foi uma pessoa que alegrava onde passava”, lembra o identificador veicular documental.

Cláudia faleu no Hospital do Círculo, em Caxias do Sul, após permanecer 19 dias na Unidade de Tratamento Intensivo, onde deu entrada no dia 2. O filho conta que a mãe procurou o Hospital Fátima no dia 30 de maio, após cerca de cinco dias com fortes sintomas gripais, como tosse, dificuldade para respirar, falta de apetite e dor de cabeça. Na instituição florense, foi atendida e medicada, voltando para casa no mesmo dia.

Na noite seguinte, conforme Crestana, o estado de saúde de Cláudia começou a piorar e, após contato com um médico conhecido, um teste rápido revelou o diagnóstico positivo para a Covid-19. No dia 2 de junho, com o agravamento do quadro, em função de comorbidades como asma, hipertensão e diabetes, ela precisou ser levada ao Hospital do Círculo, sendo isolada na UTI, onde morreu.

“O dia 2 foi a última vez em que tive contato com ela”, conta Crestana. “Sempre falava para ela se cuidar, não sair, mas ela saía para ir ao mercado e à farmácia. As pessoas que podem, têm realmente que se cuidar”, acrescenta.

Após o diagnóstico de Cláudia, Crestana, um tio dele e a avó, Helena Pasetto Soprano, que moram na mesma residência, se isolaram e continuam sendo monitorados pela Secretaria da Saúde. Embora tenham testado positivo para a Covid-19, os três não apresentam sintomas, conforme o filho.

Cláudia Soprano com a mãe, Helena.  - Arquivo OF
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