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Aromas e sabores para contar histórias

Menarosto, culinária italiana e almoço tradicional integram o cardápio da 14ª Fecouva

Uma família envolvida pelo sentimento de auxiliar Otávio Rocha a prosperar. O agricultor Izaías José Galiotto, de 59 anos, há mais de duas décadas ajuda a comunidade em almoços e jantares, como garçom e churrasqueiro. Mesmo caminho trilhado pela esposa, Fatima Isoton Galiotto, que atua como presidente do Clube de Mães de Otávio Rocha, e dos filhos Greice e Jardel, que também estão trabalhando para o sucesso da festa. 
“Nas duas últimas edições da Fecouva a minha função é coordenar o que precisa comprar, saber quanto é preciso preparar para cada dia, cuidar dos ingressos das mesas, organizar a parte do pessoal que vem para almoçar e jantar, porque entre almoços e jantares teremos 10 refeições, então tem bastante trabalho”, empolga-se Galiotto, que complementa destacando a variedade dos cardápios que incluirão o menarosto, as comidas típicas italianas e o almoço tradicional – confira os horários na programação. 
A culinária sempre foi valorizada pelo distrito que realiza, todos os sábados à noite, jantares com bife e bucho. O coordenador lembra que há mais de 40 anos a comunidade aposta na gastronomia para atrair visitantes e preservar a cultura italiana.
“Quando servimos no domingo, geralmente começamos um dia antes para cortar, temperar e depois espetamos a carne e colocamos no ‘tanque’. No domingo de manhã, umas 5h, começamos a cozinhar porque costuma demorar em torno de seis horas para ficar pronto”, explica, sobre o preparo do menarosto, o prato tradicional da festa.
Conforme Galiotto, por conta das restrições da pandemia, o número de pessoas que poderá participar de cada refeição será limitado de 400 a 450 no salão paroquial, mas, uma coisa é certa, comida é o que não vai faltar: “Se encher os quatro menarostos cabem 800 kg de carne, o que daria para 1.200 pessoas tranquilamente”, orgulha-se.

Um espaço gastronômico
Uma área de alimentação também foi pensada na Fecouva 2022. São nove espaços disponíveis nas laterais no palco principal, entre a igreja e o salão. No local serão comercializadas uvas, morangos, tábua de frios, porções de polenta frita e brustolada, batata frita, vinhos, sucos e espumantes. Terá venda de chopp e um espaço destinado ao Clube de Mães, que comercializará pastel, sanduíche, sorvete e produtos coloniais – pão, salame, queijo, biscoito, grostoli, chimia e massa de tomate.
Também estarão presentes barracas de creps, cachorro quente, pipoca gourmet, fondue de morango e uva, bolo de pote, drágeas, salame de chocolate, entre outras variedades. 

Exposições para apreciar e consumir
Os carros-chefes de Otávio Rocha, a uva e o morango, que dão nome ao maior evento do distrito, terão lugar privilegiado. A tradicional exposição das frutas conta com mais de 50 agricultores inscritos com distintos tipos de uvas, além dos morangos. Entre as variedades estão: Niágara Branca e Rosa, Isabel, Bordô, Lorena, Sevilar, Itália, Moscato Gialo, e alguns conjuntos. 
Já a exposição comercial estará na parte interna do salão da comunidade. São 21 espaços que terão vida através de empreendimentos locais, com venda de produtos coloniais, geleias, vinhos; cooperativas que estão alocadas em Otávio Rocha; empresa com soluções financeiras; além de empreendimentos comerciais de colchões, joias e utensílios domésticos. Empresas de fertilizantes e insumos agrícolas terão lugar junto a exposição das máquinas para a agricultura.

Izaías Galiotto revela que a maior alegria é no último dia da festa, quando vê que tudo deu certo. - Karine Bergozza
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