Geral

Árvores da Praça da Bandeira não oferecem riscos

Acidente registrado em Porto Alegre no final de semana passado fez com que monitoramento de plantas fosse ampliado no Estado

A queda de um eucalipto no dia 31 de agosto, acidente que causou a morte de um juiz em Porto Alegre, chamou a atenção para as condições em que se encontram as árvores em áreas públicas de todo o Estado. Inclusive na Praça da Bandeira, em Flores da Cunha. No espaço, pelo menos três árvores dão sinais de estarem inclinadas, o que chama a atenção de quem passa pelo local.

Entretanto, conforme a diretora de Meio Ambiente da Secretaria de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Franciele Zorzi, a maioria das plantas presentes no local não oferece riscos. Ela cita, como exemplo, os pinheiros (Pinus sp) e ligustros, que são plantas exóticas e que estão em boas condições fitossanitárias. “As árvores são seguras. O nosso único monitoramento é com as corticeiras”, pontua.

Segundo a diretora, existem três corticeiras, localizadas próximo ao banheiro público, que passam por avaliação constante. No início do ano a prefeitura entrou em contato com o Departamento Estadial de Florestas e Áreas Protegidas (Defap), da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), sobre as corticeiras, contudo foi informada que as árvores seriam imunes ao corte. “Há anos uma delas está amarrada com um cabo de aço, mas depois desse caso pode ser que o governo reveja a legislação dos cortes”, diz, reforçando que as plantas da Praça são monitoradas e as das ruas e avenidas também – aquelas que oferecem risco serão retiradas.

Um projeto de revitalização da Praça da Bandeira está em avaliação na Secretaria de Planejamento. A partir da aprovação, a indicativa é de que árvores sejam substituídas no espaço, adianta Franciele.

‘Pinus sp’ não oferecem risco, pois apresentam boas condições fitossanitárias, segundo a prefeitura. - Danúbia Otobelli
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário