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Dois meses sem o campanário de Flores da Cunha

Símbolo de Flores da Cunha não opera o relógio e os sinos desde as chuvas no início do mês de maio; nova previsão é para julho

Quem passa em frente ao Campanário de Flores da Cunha ou até mesmo costuma perceber a sua presença a distância, já deve ter percebido que o relógio parou e os cinco sinos – Pierina, Claudia, Dom Finotti, Antonia e Imaculata – estão calados. Parados desde o início de maio, quando se intensificou o período de fortes chuvas, o conserto não deve acontecer antes do final deste mês, totalizando, pelo menos, dois meses sem funcionamento.

— Um técnico fez a programação. Porém, queimou a placa do sistema responsável pelo funcionamento do relógio e do sino, que ficou debaixo d’água, no início de maio. E a empresa (responsável pela manutenção) é da Região Metropolitana (de Porto Alegre). Estamos esperando eles voltarem para substituir a placa — comentou o pároco Frei Jadir Segala.

No dia 29 de maio, a Prefeitura publicou uma nota afirmando que o reparo dos equipamentos do campanário foi solicitado para a empresa responsável pela manutenção. Porém, o prestador de serviço tem sede na região de Porto Alegre e está enfrentando dificuldades por conta das enchentes.

Em nova nota, publicada no dia 12 de junho, a prefeitura informou que “a manutenção é de responsabilidade da Beatek Sinos e Relógios - única empresa que presta este serviço no Estado”. Assim, em decorrência da alta demanda do último mês por conta das chuvas, a visita dos técnicos está agendada para o fim de junho. 
Em relação à iluminação da torre, a empresa Arquium, responsável pela execução da obra de restauro do Campanário, fez a vistoria da parte elétrica interna e um levantamento de adequações a serem realizadas, considerando o comportamento da edificação desde sua requalificação.
E a empresa Power Lume, responsável pelas instalações das luminárias da parte externa do campanário, executou a troca das fiações da base, que haviam sido furtadas. Além disso, foram debatidas soluções que impeçam futuros vandalismos na edificação.

A obra de restauro e requalificação do Campanário foi entregue a comunidade em março de 2023, a partir de um movimento que uniu a Prefeitura de Flores da Cunha, o Conselho Municipal da Cultura, a Associação dos Amigos do Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi e a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.

— Nós só emprestamos o nome para buscar recursos e fazer o processo de tombamento. Decidimos em reunião, que a manutenção do Campanário é de responsabilidade da Prefeitura — disse a presidente da associação, Lorete Calza Paludo.

Para solucionar problemas mais simples e garantir a manutenção dos equipamentos de iluminação a Prefeitura de Flores da Cunha já está capacitando servidores da Secretaria de Obras e Serviços Públicos sem a necessidade de empresas terceirizadas.
 

Foto: Antonio Galvão

As tradicionais badaladas não são ouvidas desde maio - Antonio Galvão
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