Geral

Energia fotovoltaica tem atraído cada vez mais adeptos

Reduzir os gastos com energia elétrica e preservar o meio ambiente são os principais motivos para a procura

Reduzir os gastos com energia elétrica ao mesmo tempo em que contribui para a preservação do meio ambiente são os principais motivos que têm levado consumidores residenciais, comerciais, industriais e rurais a investir em sistemas de energia fotovoltaica em seus lares e negócios. Baixo impacto ambiental, diminuição da emissão de gás carbônico, vida útil superior a 25 anos, baixa manutenção e retorno do investimento são características que atraem cada vez mais interessados a esta fonte de energia limpa e renovável obtida através da luz do sol.

O sistema pode ser implantado em todos os tipos de clientes, indiferentemente da atividade. O engenheiro eletricista Marlon Renosto, sócio diretor da Trento Comercial, explica que o primeiro passo é a análise do consumo de energia do cliente e a área disponível para instalação dos módulos. A partir disso, é elaborado o projeto fotovoltaico. Com o projeto fotovoltaico fechado, o projeto elétrico é protocolado na concessionaria de energia local e posteriormente o sistema é instalado. Após a instalação, a concessionária vistoria o sistema e troca o medidor. Todo o processo leva, em média, 60 dias. “A principal vantagem que vejo é que, a partir de um recurso que está disponível para nós, todos os dias e gratuito, o sol, temos a oportunidade de gerar nossa própria energia e assim contribuir para a cadeia de sustentabilidade”, salienta Renosto.

O custo depende de cada caso. Quanto maior o consumo, maior o valor. O custo médio inicial para clientes residenciais gira em torno de R$ 10 mil a R$ 15 mil, recuperados, em média, de cinco a sete anos, já que o sistema pode representar até 95% de economia de energia elétrica.
“Hoje as linhas de financiamento facilitam muito a aquisição dos sistemas fotovoltaicos, chegando em até 120 meses para pagar, o que, na maioria das vezes, o consumidor substitui uma conta por outra”, salienta o engenheiro.

O diretor comercial da Vanelli Materiais Elétricos, Jackson Antoniazzi, acrescenta que o sistema de energia solar capta a irradiação do sol através das placas, que a convertem em energia elétrica (corrente contínua), e o inversor solar a converte em energia alternada. “Ao injetar a energia na rede, os equipamento que estão ligados na tomada já estão consumindo a energia proveniente do sistema solar. O excedente vai para a rede da concessionária e pode ser utilizado como créditos futuros na mesma conta ou em outras, desde que tenham mesmo CPF ou CNPJ. Se o sistema solar não produzir energia suficiente, o consumidor paga apenas a diferença de energia que consumiu da concessionária” exemplifica.

“Não existe investimento melhor”

O industrial Jaime Panizzon Sobrinho instalou 14 placas em sua residência (foto acima), no bairro São José, em março de 2019. Ele cita a economia a longo prazo como a principal vantagem, já que a fatura de luz caiu de aproximadamente R$ 350 para R$ 60 por mês, após o início do funcionamento do sistema. “Acredito que vai levar de cinco a seis anos para retornar o investimento, com a economia que vai ter mês a mês. É mais vantajoso do que deixar o dinheiro parado na poupança, por exemplo, que rende em torno de 0,2% a 0,3%”, compara Panizzon.

Em São Gotardo, a Vidro Fácil também optou pela energia fotovoltaica. Há quatro meses, o telhado da empresa recebeu 290 placas, o que demandou o investimento de R$ 290 mil, 100% financiados via Banrisul.

Desde então, conforme o proprietário, Cladecir Pedro Agostinetto, a conta de energia foi de R$ 10,5 mil para R$ 1,5 mil ao mês. “Não existe investimento melhor. E tendo a parte econômica junto com a ecológica, é perfeito”, avalia o empreendedor.

Empresa Vidro Fácil apostou na energia fotovoltaica. - Fotos Vanelli Materiais Elétricos/Divulgação
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário