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Florense participa de missão educacional em Israel

Diretora da Escola Interativa, Eroni Mazzochi Koppe, integrou comitiva que visitou o país

Quando o assunto é educação, Israel possui muitos exemplos positivos. O país do Oriente Médio foi o destino de gestores em uma missão educacional promovida pelo Sindicato do Ensino Privado (Sinepe). A viagem teve por objetivo conhecer projetos, novos conceitos e experiências em educação. A diretora da Escola Interativa, Eroni Mazzocchi Koppe, integrou o grupo formado por 29 educadores. Eles conheceram durante 15 dias a realidade educacional de Israel.
De acordo com a diretora, quatro são os pilares da educação israelense: autonomia dos alunos, projeto pedagógico, tecnologia e criação de espaços criativos. Durante a missão, o grupo conheceu oito escolas de ensino fundamental e médio, dois centros tecnológicos e duas universidades. “Muitas coisas chamaram a nossa atenção, mas lá o aluno é considerado protagonista e toda a educação trabalha em volta da autonomia. Nenhum pai leva o seu filho para a escola, eles são responsáveis por fazer seus próprios lanches e deveres de casa”, destaca. 
Diferente do Brasil, Israel possui centros para o desenvolvimento das altas habilidades, ou seja, os alunos destaques também são privilegiados. “Nosso olhar é para os estudantes que aprendem menos – inclusive com reforço no turno contrário – e lá há um contraponto, os alunos com mais dificuldades são instigados dentro da sala de aula e para quem se destaca existem aulas especiais para trabalhar e desenvolver suas habilidades e potencialidades”, conta.
O sistema educacional de Israel proporciona experiências ao povo, o que já garantiu ao país, que tem o tamanho do estado de Sergipe, 11 prêmios Nobel em 71 anos de existência. “Não é trabalhado conteúdo, mas sim desafios, e todas as instituições que visitamos são bilíngues. Os jovens desde cedo aprendem hebraico e inglês”, frisa Eroni. 
No quesito arquitetura, as escolas possuem um olhar diferenciado de como ocupar os espaços. “Toda essa modernidade que temos como modelo no Casulo do Centro Empresarial é comum nas escolas de lá. São poucas as salas de aula na estrutura tradicional. As instituições estão modernizadas com a parte física, o design do mobiliário, com muito colorido, com diferentes tipos de classes num mesmo ambiente”, diz. Já na parte tecnológica, o desenvolvimento de aplicativos educacionais é destaque. “Diferente do Brasil que faz uso da tecnologia com poucas experiências de produção, em Israel o valor está na programação e na criação da tecnologia”, salienta a educadora.
Após a visita ao país, a diretora acredita que a educação brasileira precisa de um investimento mais direcionado. “As escolas públicas de Israel são de qualidade porque há muito investimento em educação. Se compararmos, as escolas públicas precisam andar muito mais. Vejo que o que falta aqui é uma gestão melhor dos recursos, porque não é preciso muito investimento, é necessário um olhar diferenciado”, explica.  
Em Israel a obrigatoriedade é oferecer Ensino Fundamental e Médio para a população. As universidades são todas particulares e, antes do aluno ingressar no Ensino Superior deve passar pelo Serviço Militar (três anos para os homens e dois anos para as mulheres).

Grupo de gestores visitou instituições educacionais em Israel. - Divulgação
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