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Hospital Fátima realiza simulado de evasão

Evento acontece nesta terça-feira, dia 23, e vai bloquear ruas da cidade, além de movimentar Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Samu

A partir das 9h de terça-feira, dia 23, uma movimentação intensa será percebida no Centro de Flores da Cunha. O motivo: um treinamento simulado de evasão total do Hospital Beneficente Nossa Senhora de Fátima, de Flores da Cunha.
Este será um simulado inédito no município que mobilizará recurso externo, ou seja, as forças de segurança de Flores da Cunha, além dos brigadistas internos do Hospital Fátima. Conforme o diretor de operações da empresa Hangar Consultoria e Treinamento em Segurança do Trabalho, Jaison Capitani, que está auxiliando no treinamento, esta ação é prevista em legislação. “Existem algumas legislações que exigem às empresas, tanto públicas como privadas, a fazerem esse tipo de treinamento, que é um simulado”, relata Capitani, ressaltando que a ação existe para poder preparar os funcionários e comunidade para uma situação real. “Não é só porque é obrigatório. O simulado faz com que pensemos de que forma podemos melhorar nossas ações e, a partir dele, apontar possibilidades e melhorias”, revela. 
Conforme o diretor de operações, o Hospital Fátima realiza simulados constantes internamente, mas este será o primeiro de grande monta. “A cada três meses executamos algum simulado, criamos cenários, mas esse, em específico, é previsto pela legislação e é feito de forma geral. É uma evasão total que envolve toda a estrutura do Hospital e, diretamente, órgãos públicos, como o Corpo de Bombeiros, Samu, Secretaria de Segurança Pública do município, Secretaria da Saúde, Brigada Militar e os brigadistas internos da instituição de saúde”, explica, enfatizando que este simulado já está sendo pensado há mais de dois meses. “Vamos ter a participação de atores em vários tipos de cenários que podem acontecer aqui dentro, como incêndio. A partir do momento em que iniciar o simulado, temos um plano de emergência já estabelecido, onde cada funcionário do Hospital, principalmente a equipe de brigada de emergência, sabe o que fazer. Então, quando tocar o alarme, o pessoal vai começar a dar início a execução do simulado e ligar para os órgãos públicos. Mas é bom deixar claro que se trata de um treinamento para que possamos nos preparar realmente para uma situação de real. Torcemos para que isso nunca aconteça, mas se acontecer vamos estar realmente preparados para atuar”, pontua. 
Importante destacar que pacientes que estiverem recebendo tratamento e atendimento no Hospital não serão afetados com o simulado. “Está tudo muito bem planejado para que as coisas continuem acontecendo no Hospital e que possamos fazer o simulado de uma forma tranquila também”. 
Contudo, no dia, haverá sirenes ligadas e movimento pela cidade. Algumas ruas serão bloqueadas para o trânsito de veículos e estima-se que o treinamento leve em torno de 30 minutos. 
O técnico em segurança do trabalho do Hospital Fátima, Oriovaldo Pellizzaro Cordeiro, reitera que esta ação também é realizada pela necessidade de treinamento da brigada de emergência interna do Hospital, composta por 22 pessoas. “Precisamos capacitar esses funcionários para uma possível atuação em eventos reais. Então a brigada precisa estar preparada e a simulação vem no intuito de fornecermos esses parâmetros de formação”, relata, informando que também é importante o entrosamento com os agentes externos, além da importância para a instituição, de avaliar, após o término do evento, as questões de melhorias e a ação dos órgãos envolvidos, prevendo, se necessário, ajustes no plano de emergência do Hospital.
De acordo com Cordeiro, anualmente será realizado esse tipo de treinamento.

 - Valdinéia Tosetto
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