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O tribunal escolhido para investigar o suposto milagre atribuído a frei Salvador Pinzetta já está reunido nesta segunda-feira, dia 3, na Escola São José, para iniciar a coleta de testemunhos de 13 pessoas que tiveram relação com a miraculada (por ora sigiloso). As testemunhas serão ouvidas entre hoje e manhã, terça-feira, dia 4.

Conforme o juiz delegado, padre Tiago Camazzoto, de Cambará do Sul, este momento é de suma importância. “A partir destes testemunhos vamos atestar a veracidade do milagre. É a parte mais importante do processo diocesano”, garante. O padre Tiago e o padre Joone Fachinelli, de Caxias do Sul, que é o promotor de justiça do tribunal, são formados em Direito Canônico. Junto deles, estão presentes o padre Lucivan Francieski, notário atuário, e a médica perita e oncologista Rita de Cássia Costamilan.

Camazzoto destaca que após o período de depoimentos, a parte mais burocrática será iniciada. “É a parte administrativa, a qual depois será encaminhada para Roma”. A previsão do tribunal é que em outubro a investigação seja concluída. “Faremos uma sessão solene para finalizar o processo e selar todos os envelopes que serão destinos à Itália”, conclui.

O mesmo tribunal já atuou antes no caso da beata Bárbara Maix.