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Jovens sonham com o futebol profissional

Seleção da Apafut para formação dos times de competição do Flores da Cunha FC foi encerrada na quinta-feira, dia 21 de janeiro. Apresentação da camisa oficial será no dia 28

A oportunidade aberta pela Associação de Pais e Amigos do Futebol (Apafut), por meio da parceria celebrada no final de 2015 com a Prefeitura de Flores da Cunha e a Associação Florense de Esportes (AFE), de ter um time profissional representando o município, encheu de brilho os olhos da garotada que busca um lugar entre os selecionados. Para alguns, o sonho calçado de chuteiras pode ter terminado ontem, dia 21 de janeiro, quando encerrou a peneira dos jovens atletas no Centro de Treinamento de Nova Roma. Para outros, a esperança de tornar-se jogador de futebol profissional continua.

É o que espera o jovem caxiense Enrico Onzi, 19 anos. Morador da bairro Forqueta, o meia-atacante percorreu mais de 30km para participar da seletiva na tarde de quarta-feira, dia 20. “Desde os oito anos ele sonha em ser jogador”, revela a mãe, a professora de ioga Helena Zorzin Onzi, que acompanha o filho nos jogos. Recentemente, Enrico fez testes no Marítimo de Portugal, e quando retornou da Europa no ano passado a Universidade de Caxias do Sul (UCS) incentivou o jovem a continuar treinando para manter a forma. “Acompanho os treinos porque acredito no potencial dele”, destaca a mãe.



Assim como Enrico, outros 120 jovens nascidos entre 1994 e 1999 participaram dos ‘peneirões’ na última semana. Alguns percorreram cerca de 200km em busca do sonho. Além de cidades do entorno de Flores da Cunha, a seletiva reuniu atletas da Região Metropolitana de Porto Alegre, de Passo Fundo e de Vacaria. De acordo com o treinador do Flores da Cunha FC, Franco Rafael Müller, houve pouca participação dos nascidos entre 2000 a 2004. Enquanto que os garotos corriam atrás do sonho dentro das quatro linhas, fora de campo, sentados na sobra das árvores, alguns pais comentavam: “Essa é a única oportunidade que eles têm, precisam abraçar”. Encerrada a seletiva, resta esperar ser chamado para integrar as equipes de competição.


Mãe de Enrico, Helena é uma das que acreditam na realização do sonho do filho. - Antonio Coloda
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