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Material escolar deve ficar 10% mais caro em 2019

Aumento do preço do papel e a alta do dólar devem influenciar o custo dos itens da lista

Quem tem filho sabe que, quando começa um novo ano, é hora de iniciar os preparativos para a volta às aulas e comprar o material escolar. São livros, mochila, lápis de cor e uma série de outros itens que pesam no bolso. Por isso, é importante que pais e responsáveis estejam atentos aos seus direitos para evitar transtornos, bem como para economizarem nas compras. Mas, os pais que ainda não fizeram orçamento da lista de material escolar devem preparar o bolso. A previsão é de que o reajuste dos itens utilizados pelos alunos seja de 10% a mais na comparação com o ano passado. O índice é estimado pela Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares e de Escritório (ABFIAE).

Conforme o diretor de relações institucionais da ABFIAE, Ricardo Carrijo, o aumento de 10% foi puxado especialmente pela alta do dólar, que ultrapassou os R$ 4 no segundo semestre de 2018. E é justamente nessa época que as encomendas são realizadas. Entre os importados estão as mochilas, os estojos e a maioria das marcas de lápis de cor. Outro ponto citado pelo executivo como responsável pela alta é a escalada do preço da celulose, matéria prima do papel. O insumo, que também é cotado em dólar, sofreu reajustes para cima repetidas vezes no decorrer do ano de 2018.

A lista é grande, mas sempre é possível economizar e conseguir desconto nas compras. Programar-se com antecedência pode garantir que o valor dos produtos realmente não esteja tão alto. Outra dica é o reaproveitamento de objetos usados nos anos anteriores por colegas que já passaram pela série a ser cursada.

Você também pode se juntar a outros pais para comprar em atacado. Isso pode aumentar as chances de negociar preços menores com as livrarias e papelarias. Dependendo do número de pais envolvidos, é possível gastar até 30% menos.

 

Dicas do Procon

– O consumidor deve ler atentamente a lista que lhe está sendo exigida, pois, as escolas, muitas vezes, exigem itens que não competem ao aluno comprar/adquirir, como, por exemplo, medicamentos, papel higiênico, canetas para lousa, etc., estes itens são de obrigação da escola fornecer. As instituições somente podem exigir a compra de materiais de uso pedagógico e os essenciais ao aprendizado.

– Verifique se as embalagens (colas, borrachas, tintas, etc.) contêm informações claras e específicas sobre eventuais danos que o produto, em caso de ingestão, venha a causar, bem como se há orientações de como proceder em caso de ingestão acidental do produto.

– Se o pagamento dos materiais for efetuado à vista, solicite desconto. Saiba que o pagamento no cartão de crédito é o mesmo valor à vista. Também, se a compra for feita a prazo, verifique os juros aplicados e faça uma comparação de preços em outros estabelecimentos.

– Procure comprar sempre em estabelecimentos que emitam Nota Fiscal, para posteriormente poder exigir a troca do produto, se preciso for.

A reutilização de materiais é uma ótima forma de economizar na hora de comprar os itens da lista de material escolar. - Divulgação
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