Moradores de loteamento aguardam solução contra fumaça e mau cheiro
Fumaça ainda é emitida por curtumes na localidade de Nova Roma. Fepam atua para acabar com episódios
Passados dois meses da divulgação da reportagem que expôs o problema enfrentado pelos moradores do loteamento Vista do Sol, em Flores da Cunha, que há anos sofrem com a emissão da fumaça malcheirosa emitida por dois curtumes da localidade de Nova Roma, o jornal O Florense retomou o assunto. Afinal, como está a situação no local? Segundo relatos de moradores, a fumaça ainda faz parte da paisagem do vale. Apenas uma das empresas continua emitindo gases.
Conforme a diretora de Meio Ambiente da Secretaria de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito da prefeitura florense, Francieli Zorzi, o processo está sob a jurisdição da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), que informou ao departamento municipal que os dois curtumes foram vistoriados recentemente e que as medidas cabíveis já foram tomadas. “O Peles Nova Roma já implantou um equipamento de filtragem na caldeira. Durante 30 dias a empresa teria operado o equipamento e feito análises diárias que eram enviadas ao órgão fiscalizador. No entanto, o curtume Giacomet e Cia não se adequou às determinações e foi autuado (multado)”, assinala.
Segundo Francieli, a Fepam teria encontrado um depósito inadequado de resíduos no curtume, além de ter constatado a emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente. “Pelo que nos passaram, essa empresa busca a renovação da Licença de Operação (LO) desde 2006, mas como não atende às condicionantes do órgão ambiental, não a obtém. Nas últimas semanas a LO foi indeferida novamente, ou seja, se eles estiverem operando, estão irregulares”, explica. Ela destaca que o processo contra o curtume continua em trâmite e que a Fepam irá tomar as medidas cabíveis para que o local seja fechado. A expectativa é que nos próximos dias seja efetuada uma nova vistoria para verificar se o curtume está em operação.
Moradores atestam que o Giacomet está em funcionamento constante, especialmente durante a noite, nos finais de semana e em dias de neblina. “Nesta semana o curtume soltou fumaça densa e com mau cheiro o dia todo, ou seja, a situação continua a mesma”, evidencia o professor Jésus Reis Pereira, 43 anos, que reside no loteamento Vista do Sol há um ano e meio.
Dentro das normas
Em abril, quando foi contatado pela reportagem, o responsável técnico do curtume Peles Nova Roma, Pierry Henrique Goedtel, informou que havia sido notificado pela Fepam e que deveria instalar um filtro na caldeira, o qual tem a função de lavar os gases, garantindo a não emissão de materiais particulados para a área externa. Na época, a empresa informou que havia adquirido o equipamento no dia 12 de abril e que faria sua instalação até o dia 20 de maio.
Nesta semana, Goedtel confirmou que a instalação do filtro foi feita na data prevista. “Em cumprimento a uma exigência da Fepam, no dia 2 de julho apresentarei um relatório fotográfico que acompanhou o processo durante 30 dias úteis.” De acordo com ele, o equipamento é acionado sempre que a caldeira está em funcionamento e o que se percebe saindo da chaminé é apenas uma fumaça branca, na verdade, uma vaporização. “Seguimos a Escala de Ringelmann, que normatiza a emissão de fumaça, segundo a qual precisamos atender o padrão um (são cinco). E assim temos feito”, esclarece.
Com o processo, o material particulado que iria para a atmosfera fica acumulado em um tanque. Depois, é filtrado e encaminhado para a destinação correta. A água utilizada também é tratada. O investimento da empresa com a aquisição e instalação do equipamento foi de aproximadamente R$ 20 mil.
Conforme a diretora de Meio Ambiente da Secretaria de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito da prefeitura florense, Francieli Zorzi, o processo está sob a jurisdição da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), que informou ao departamento municipal que os dois curtumes foram vistoriados recentemente e que as medidas cabíveis já foram tomadas. “O Peles Nova Roma já implantou um equipamento de filtragem na caldeira. Durante 30 dias a empresa teria operado o equipamento e feito análises diárias que eram enviadas ao órgão fiscalizador. No entanto, o curtume Giacomet e Cia não se adequou às determinações e foi autuado (multado)”, assinala.
Segundo Francieli, a Fepam teria encontrado um depósito inadequado de resíduos no curtume, além de ter constatado a emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente. “Pelo que nos passaram, essa empresa busca a renovação da Licença de Operação (LO) desde 2006, mas como não atende às condicionantes do órgão ambiental, não a obtém. Nas últimas semanas a LO foi indeferida novamente, ou seja, se eles estiverem operando, estão irregulares”, explica. Ela destaca que o processo contra o curtume continua em trâmite e que a Fepam irá tomar as medidas cabíveis para que o local seja fechado. A expectativa é que nos próximos dias seja efetuada uma nova vistoria para verificar se o curtume está em operação.
Moradores atestam que o Giacomet está em funcionamento constante, especialmente durante a noite, nos finais de semana e em dias de neblina. “Nesta semana o curtume soltou fumaça densa e com mau cheiro o dia todo, ou seja, a situação continua a mesma”, evidencia o professor Jésus Reis Pereira, 43 anos, que reside no loteamento Vista do Sol há um ano e meio.
Dentro das normas
Em abril, quando foi contatado pela reportagem, o responsável técnico do curtume Peles Nova Roma, Pierry Henrique Goedtel, informou que havia sido notificado pela Fepam e que deveria instalar um filtro na caldeira, o qual tem a função de lavar os gases, garantindo a não emissão de materiais particulados para a área externa. Na época, a empresa informou que havia adquirido o equipamento no dia 12 de abril e que faria sua instalação até o dia 20 de maio.
Nesta semana, Goedtel confirmou que a instalação do filtro foi feita na data prevista. “Em cumprimento a uma exigência da Fepam, no dia 2 de julho apresentarei um relatório fotográfico que acompanhou o processo durante 30 dias úteis.” De acordo com ele, o equipamento é acionado sempre que a caldeira está em funcionamento e o que se percebe saindo da chaminé é apenas uma fumaça branca, na verdade, uma vaporização. “Seguimos a Escala de Ringelmann, que normatiza a emissão de fumaça, segundo a qual precisamos atender o padrão um (são cinco). E assim temos feito”, esclarece.
Com o processo, o material particulado que iria para a atmosfera fica acumulado em um tanque. Depois, é filtrado e encaminhado para a destinação correta. A água utilizada também é tratada. O investimento da empresa com a aquisição e instalação do equipamento foi de aproximadamente R$ 20 mil.
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