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O papel do papel

Os desafios de unir tradição e inovação em uma era digital

Para alguns, ele garante responsabilidade e seriedade, para outros proporciona e valoriza a experiência sensorial do toque. Estamos falando do papel impresso, seja ele destinado para informação, entretenimento, ou os dois juntos, como acontece, muitas vezes, com a publicidade.
De acordo com o publicitário da Terra do Galo - Positiva, Ricardo ‘Bacana’ Vignatti, a frase ‘O papel vai acabar’ já é ouvida há mais de duas décadas e, no começo, até se pensava que poderia ser verdade, mas com o passar do tempo percebeu-se que há espaço para todos os formatos. “O digital assumiu um papel importante atendendo demandas geradas por essa nova forma de se comunicar, redes sociais, novos aplicativos, canais digitais, enfim, o universo online. Hoje, não temos mais como nos relacionar sem o digital presente. As mídias offline, por sua vez, buscaram fortalecer seus diferenciais, valorizando o presencial, o toque, as oportunidades e principalmente o uso de espaços que ainda não são tomados pelo digital”, esclarece.
Ainda que a divulgação da impressão gráfica direcione para o digital, Bacana ressalta que ela continua exercendo uma fatia importante na comunicação. “Com o passar do tempo, o impresso acaba retomando a força, pois exerce um papel diferenciado na percepção do consumidor. Quem já não foi abordado por alguém com um flyer de produto, não entrou em um estabelecimento e viu um cartaz, foi impactado por um banner, outdoor ou se detém em uma boa leitura de jornal, revista ou encarte? Esses exemplos servem para mostrar que o conjunto da obra é que faz a diferença! Saber usar todas as ferramentas disponíveis e valorizar cada mídia na sua essência, é o que leva a resultados diferenciados. Há espaço para todos”, enfatiza o linha de frente da agência, concluindo que o importante é conhecer verdadeiramente o seu cliente, produto ou serviço, para, então, poder fazer a melhor entrega, de acordo com o perfil e as necessidades. 
O publicitário da Bicofino Oficina Criativa, Márcio Vanelli, também acredita que há espaço para todos os meios de comunicação, afinal, em uma era dominada pela digitalização, o papel impresso ainda desempenha uma missão importante: “Além do romantismo e do apelo vintage, ele oferece credibilidade e permanência, escapando da manipulação digital. A experiência tátil e sensorial proporcionada pelo papel cria conexões emocionais duradouras. Além disso, garante acessibilidade e inclusão, atingindo públicos sem acesso à tecnologia”, informa, revelando o caráter integrativo  do impresso.
Por outro lado, Márcio reforça que a leitura do tradicional papel impresso oferece uma pausa do excesso digital que estamos expostos no dia a dia, permitindo momentos de tranquilidade e foco, possibilitando ‘se desligar’ das telas, ao mesmo tempo em que sua utilização responsável promove a sustentabilidade e a consciência ambiental. “Em um mundo cada vez mais conectado, agências de publicidade que reconhecem o valor do papel encontram uma forma versátil de comunicar e cativar seus públicos-alvo, unindo tradição e inovação”, finaliza o publicitário.

 - Pinterest/Divulgação
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