Por enquanto, 12º Rodeio Nacional está confirmado
Patrão do CTG Galpão Serrano garante que medidas para recuperação ambiental do parque serão cumpridas antes da realização do evento
Com uma dívida de quase R$ 40 mil em consequência do prejuízo da última edição do evento, quando o Parque de Rodeios Antônio Dante Oliboni esteve interditado e sofreu ações judiciais até horas antes do início do rodeio, o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Galpão Serrano confirmou entre os dias 15 e 19 de abril a realização do 12º Rodeio Crioulo Nacional de Flores da Cunha. Esta será a primeira festa campeira após o imbróglio envolvendo Ministério Público (MP), prefeitura e a entidade tradicionalista.
Segundo o patrão do CTG, Zenir José Fioreze, falta cumprir alguns ajustes determinados pela Justiça para que a festa ocorra normalmente. De acordo com o promotor Stéfano Lobato Kaltbach, a liminar impetrada pela prefeitura florense com o objetivo de suspender a interdição foi em parte deferida, porém, está condicionada a algumas ações que devem ser comprovadas dentro de um prazo estabelecido (veja abaixo).
Conforme o secretário de Administração e Governo florense, Luiz Antônio Zenatto, apenas a compra de alguns materiais que depende de licitação está pendente, o que deverá ocorrer em breve. As demais exigências estão sendo cumpridas dentro do prazo estabelecido. De acordo com o patrão Fioreze, a organização pretende fazer um evento mais enxuto e, com isso, saldar as pendências de 2014. Por conta disso, o valor da premiação foi reduzido para cerca de R$ 80 mil – para atrair mais visitantes o preço do ingresso é o mesmo da última edição, R$ 7 por pessoa. “Esperamos que o público volte, pois ano passado o Rodeio estava começando e o pessoal ainda desmanchando os barracos”, frisa o tradicionalista.
Valor retido
Em junho de 2014 o Ministério Público (MP) de Flores da Cunha determinou o bloqueio da quantia que a prefeitura repassaria para o CTG Galpão Serrano para quitar dívidas. Os R$ 38,4 mil seriam usados para o pagamento de pendências do 11º Rodeio Crioulo Nacional, ocorrido em abril do ano passado. O montante seria repassado para o Galpão Serrano para as despesas que não foram pagas, como locação de arquibancadas, palcos e tablado, material de divulgação, confecção de troféus e taças, segurança de estacionamento e portarias, aluguel de gado e tropilha, compra de mantimentos para cozinha e locação de banheiros químicos.
O promotor Kaltbach diz que a medida cautelar assegura recursos para o pagamento dos danos ambientais no Parque de Rodeios, que passou a chamar-se Parque de Eventos Antônio Dante Oliboni após aprovação na Câmara de Vereadores de lei encaminhada pela administração. O local havia sido interditado e liberado somente algumas horas antes da realização da 11ª edição. A Promotoria entende que a responsabilidade pelos danos é dos organizadores – CTG e a prefeitura. Por iniciativa do prefeito Lídio Scortegagna (PMDB), entre julho e agosto de 2014 foram plantadas mais de 3 mil mudas de árvores nativas com o objetivo de recuperar ambientalmente o espaço (fato que foi considerado pelo MP).
Algumas das condições impostas pelo MP
para que o Parque de Eventos seja liberado
– Demarcação e sinalização das Áreas de Preservação Permanente (APPs) que serão recuperadas e, em caso de eventos, fiscalização para evitar degradação, conforme o projeto de recuperação de área degradada aprovado pelo Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap-RS).
– Remoção total das construções que estiverem nessa área.
– Colocação de esgoto que possibilite a remoção de dejetos nos banheiros, de modo que não haja qualquer forma de resíduos nos cursos d’água.
– Plantio e implantação das medidas aprovadas no Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad).
– Remoções de canalizações, da camada de brita (cascalho) e retirada de banheiros.
Segundo o patrão do CTG, Zenir José Fioreze, falta cumprir alguns ajustes determinados pela Justiça para que a festa ocorra normalmente. De acordo com o promotor Stéfano Lobato Kaltbach, a liminar impetrada pela prefeitura florense com o objetivo de suspender a interdição foi em parte deferida, porém, está condicionada a algumas ações que devem ser comprovadas dentro de um prazo estabelecido (veja abaixo).
Conforme o secretário de Administração e Governo florense, Luiz Antônio Zenatto, apenas a compra de alguns materiais que depende de licitação está pendente, o que deverá ocorrer em breve. As demais exigências estão sendo cumpridas dentro do prazo estabelecido. De acordo com o patrão Fioreze, a organização pretende fazer um evento mais enxuto e, com isso, saldar as pendências de 2014. Por conta disso, o valor da premiação foi reduzido para cerca de R$ 80 mil – para atrair mais visitantes o preço do ingresso é o mesmo da última edição, R$ 7 por pessoa. “Esperamos que o público volte, pois ano passado o Rodeio estava começando e o pessoal ainda desmanchando os barracos”, frisa o tradicionalista.
Valor retido
Em junho de 2014 o Ministério Público (MP) de Flores da Cunha determinou o bloqueio da quantia que a prefeitura repassaria para o CTG Galpão Serrano para quitar dívidas. Os R$ 38,4 mil seriam usados para o pagamento de pendências do 11º Rodeio Crioulo Nacional, ocorrido em abril do ano passado. O montante seria repassado para o Galpão Serrano para as despesas que não foram pagas, como locação de arquibancadas, palcos e tablado, material de divulgação, confecção de troféus e taças, segurança de estacionamento e portarias, aluguel de gado e tropilha, compra de mantimentos para cozinha e locação de banheiros químicos.
O promotor Kaltbach diz que a medida cautelar assegura recursos para o pagamento dos danos ambientais no Parque de Rodeios, que passou a chamar-se Parque de Eventos Antônio Dante Oliboni após aprovação na Câmara de Vereadores de lei encaminhada pela administração. O local havia sido interditado e liberado somente algumas horas antes da realização da 11ª edição. A Promotoria entende que a responsabilidade pelos danos é dos organizadores – CTG e a prefeitura. Por iniciativa do prefeito Lídio Scortegagna (PMDB), entre julho e agosto de 2014 foram plantadas mais de 3 mil mudas de árvores nativas com o objetivo de recuperar ambientalmente o espaço (fato que foi considerado pelo MP).
Algumas das condições impostas pelo MP
para que o Parque de Eventos seja liberado
– Demarcação e sinalização das Áreas de Preservação Permanente (APPs) que serão recuperadas e, em caso de eventos, fiscalização para evitar degradação, conforme o projeto de recuperação de área degradada aprovado pelo Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap-RS).
– Remoção total das construções que estiverem nessa área.
– Colocação de esgoto que possibilite a remoção de dejetos nos banheiros, de modo que não haja qualquer forma de resíduos nos cursos d’água.
– Plantio e implantação das medidas aprovadas no Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad).
– Remoções de canalizações, da camada de brita (cascalho) e retirada de banheiros.
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