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A prefeitura de Flores da Cunha aguarda uma informação do escritório do Consulado do Haiti em Caxias do Sul para autorizar o sepultamento de Jean Wesly Moriseme, 28 anos. O jovem foi morto com um disparo de arma de fogo na noite de quarta-feira após envolver-se em desordens na área central. O tiro foi efetuado na tentativa de conter o haitiano, que teve um surto e agrediu um policial militar. Outro PM atirou na perna direita de Moriseme na tentativa de cessar a agressão. Ele morreu no Hospital Fátima. O sepultamento está previsto para ocorrer no Cemitério Público de Flores da Cunha e, o velório, na Funerária CCR Santo Cristo.

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Segundo o comandante da Brigada Militar florense, capitão Ângelo Márcio Ferraz, será instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para averiguar a situação envolvendo os brigadianos que, segundo ele, agiram em legítima defesa. Conforme a delegada Aline Martinelli, somente após exames periciais será possível determinar a causa do surto do haitiano.

Conforme o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Moriseme tinha problemas e já havia procurado ajuda no Centro de Saúde do município. A Polícia Civil investiga o caso.