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Rio Grande do Sul consolida menor taxa de homicídios da década

Estado fechou 2020 com novas quedas de assassinatos, latrocínios e feminicídios

Houve ao menos uma mudança comum para os 11,4 milhões de gaúchos nos últimos 24 meses: todos passaram a viver em um Estado mais seguro. Depois de alcançar em 2019 os mais baixos índices de criminalidade da década, o governo do Rio Grande do Sul, conforme divulgado nesta quinta-feira, dia 14, consolidou no ano passado a menor taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes desde 2010.

No final de dezembro, o acumulado de vítimas de assassinato no ano foi de 1.694, 6,5% menos do que as 1.811 de 2019. Com o resultado, considerando a mais recente estimativa de população do RS segundo o IBGE, a taxa caiu para 14,8 mortes a cada 100 mil habitantes – abaixo de 15 pela primeira vez em 11 anos. Comparado ao pior momento já vivido no Estado, em 2017, quando a taxa chegou a 26,4 homicídios por 100 mil habitantes, o dado atual equivale à queda de 44%.

Número de latrocínios no RS é o menor da série histórica

Nos últimos 12 meses, o Estado registrou 62 latrocínios, 7,5% menos que os 67 do ano anterior. Frente ao último ano da gestão estadual anterior, que teve 91 casos, a queda é 31,9%. E na comparação com o pior cenário vivido no RS, em 2016, com 169 roubos com morte, a retração chega a 63,3%.

Feminicídios fecham segundo ano consecutivo em queda

O Estado reduziu o número de vítimas para 76 em 2020. Foram 40 mortes a menos e uma queda de 34,5%. Como em 2019, com 97 vítimas, já haviam deixado de ocorrer outras 19 mortes na comparação com o ano anterior, o primeiro biênio do atual governo resultou na preservação da vida de 59 mulheres.

Queda recorde nos roubos de veículos

Entre 2019 e 2020, a queda foi de 29,2%. Se comparado com o pico da estatística, de 18.138 roubos de veículos no ano de 2015, o dado atual amplia a baixa para 56,6%.

Ataques a banco têm redução inédita

Em 2020, pela primeira vez em toda a série de contabilização, o Estado fechou um ano com menos de 50 ocorrências. Foram 49, numa retração de mais da metade (-55,5%) na comparação com as 110 do ano anterior.

 - Gustavo Mansur / Palácio Piratini
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