Geral

Nessa 1ª edição do Concurso Brasileiro de Vinhos de Mesa – CBVM foram inscritas 186 amostras das principais regiões vinícolas do Brasil: Rio Grande do Sul (com 55% das amostras), Santa Catarina (15%), São Paulo (15%), Paraná (10%) e Minas Gerais (5%). As amostras destacaram várias cepas, desde as mais tradicionais como Isabel e Bordô, até as híbridas, como Lorena, Moscato e Bibiana, desenvolvidas pela Embrapa, e a Máximo, cultivada no Sul do país e em São Paulo. “Os vinhos de mesa representam a identidade vinícola nacional e as tradições dos imigrantes europeus”, enfatiza a empresária Zoraida Lobato, organizadora do concurso.

“Esse tipo de avaliação é muito importante para o nosso setor. Tenho certeza de que teremos boas pontuações e isso auxiliará o consumidor, que muitas vezes não conhece o produto, como uma indicação de compra, já que a avaliação do júri de especialistas é ótima referência para quem deseja adquirir vinhos. Este evento pioneiro não apenas realça a excelência dos rótulos produzidos no Brasil, mas também promove a cultura e o valor dos vinhos de mesa em nosso mercado. Através deste concurso, celebramos os vencedores e também a diversidade de regiões que compõem a nossa indústria vinícola”, afirma Darci Dani, diretor-executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), uma das entidades que compõem o Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis-RS).

“A primeira edição do Concurso Brasileiro de Vinhos de Mesa é de extrema importância para dar visibilidade para essa parte representativa da produção do vinho brasileiro e promover a qualidade do vinho de mesa, que representa o grande volume da produção de vinhos brasileiros”, destaca Adeliano Cargnin, chefe-geral da Embrapa Uva e Vinho. Ele destaca que a Embrapa, como uma empresa pública de pesquisa e desenvolvimento ligada ao setor, tem desenvolvido diversas tecnologias para qualificar e viabilizar cada vez mais a produção, e isso é refletido na qualidade dos produtos que são comercializados e foram avaliados neste concurso. “É motivo de grande satisfação sabermos que temos vinhos com as cultivares BRS Bibiana e BRS Lorena entre os premiados. Com certeza o Programa de Melhoramento Genético da videira da Embrapa agregou novas oportunidades ao vinho brasileiro”.

Confira os rótulos florenses premiados

Medalha Grande Ouro

Vinícola Antonio Basso & Filhos - Vinhos Canção,  com o vinho Tinto Suave Bordô - Canção Platinum, safra 2023, Bordô 100%

Medalha Ouro

Vinhos Monte Reale, com o vinho Monte Reale - Bordô Seco, safra 2023, Bordô 100%

Vinícola Galiotto, com o vinho Galiotto - Tinto Seco, safra 2023, Bordô 100%

Fante Indústria de Bebidas, com o vinho Quinta do Morgado - Bordô Suave, safra 2023, Bordô

Vinícola Mioranza, com o Espumante Reserva da Família Mioranza – Moscatel, safra 2023, Moscatos: Alexandria 33,5%, Giallo 33,5%, Branco R2 33%

Medalha Prata

Vinícola Galiotto, com o Frisante Gaseificado Rosé – Serena, safra 2023, Moscato 50%, Isabel 50%

Vinícola Mioranza, com o Mioranza - Frisante Rosé Suave, safra 2023, Niágara Branca 80%, Niágara Rosada 20%

Cooperativa Nova Aliança, com o vinho São Victor - Bordô Suave, safra NA, Bordô 100%

Sobre o concurso

As provas da 1ª edição do Concurso Brasileiro de Vinhos de Mesa – CBVM foram realizadas no início de agosto no novo Centro de Enologia da cidade de Jundiaí, localizado na ETEC Benedito Storani -Etec BeSt, que pertence ao Centro Paula Souza, e os vinhos foram avaliados por categorias, e seguindo regras utilizadas nos concursos internacionais. Presidido pelo jornalista Eduardo Viotti e coordenado por José Luiz Tavares, o corpo de jurados contou com a presença de Mauro Celso Zanus, da Embrapa (RS), Vinícius Caliari (SC), Irineu Guarnier (RS), Veronica Pavan (SP), Fausto Longo (SP), Marite Dal’Osto (SP), Fabio Lenk (PE), Renato Frascino (SP), Debora Colombo (SP), Rogerio Raupp Ruschel (SP), Kelly Barbosa (SP) e Léo Albertino (SP).

A realização do 1º Concurso Brasileiro de Vinhos de Mesa – CBVM contou com apoio da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, da Consevitis RS - Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul, da Fecovinho - Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul, do SindVinho – Sindicato da Indústria do Vinho MG e Sindivinho RS; do Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul (Consevitis-RS), da Prefeitura do município de Jundiaí, SP, e do Centro de Enologia da ETEC Benedito Storani (Etec BeSt).