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Telhado do Museu e Arquivo Histórico é recuperado

Investimento de R$ 10,1 mil na estrutura visa evitar que chuva danifique acervos

Um espaço, múltiplas funções. Assim pode ser definido o Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi de Flores da Cunha. O prédio, que foi construído em 1945 para abrigar a prefeitura, serve hoje como museu, arquivo histórico, biblioteca, sala de exposições temporárias e sala para o programa de acesso digital do governo federal. Toda essa estrutura terá alguns reparos nos próximos meses.

A primeira delas é a reforma no telhado, que iniciou nesta semana e deve estar concluída nos próximos dias. Conforme a dirigente de Cultura, Lorete Calza Paludo, o telhado está bastante danificado e em dias de chuva a água invade as salas. “Precisamos consertar o telhado para evitar que documentos e materiais estraguem. Estudamos uma reforma maior, por enquanto temos que ir devagar”, aponta a dirigente. Os reparos no telhado custarão R$ 10.150.

Nos próximos meses a sala que abriga o programa de inclusão digital – fechado desde o término do contrato – terá os computadores retirados e será destinada para o arquivo, hoje localizado no andar superior. Devido ao peso do material existente – que poderia comprometer a estrutura do prédio – alguns documentos precisaram ser encaminhados para a prefeitura. Já a biblioteca pública aguarda pela conclusão do Centro de Cultura – obra que está parada devido à falta de repasses do governo federal – para ser transferida de lugar. “Isso também ajudará a diminuir o peso do andar superior. Ali não é o local mais adequado para a biblioteca, já que existem escadas. Além disso, o Museu necessita desse espaço, pois existem vários objetos que estão no depósito”, explica a dirigente.

A Secretaria de Educação, Cultura e Desporto estuda a possibilidade de um restauro no prédio por meio de leis de incentivo à cultura. “O Museu necessita de uma reforma geral, mas mexer na estrutura do prédio requer grandes quantias, pois precisamos manter as características originais”, diz Lorete. Não há prazos para a reforma.

O Museu e Arquivo Histórico foi criado em 1976 com o objetivo de valorizar a cultura italiana, entretanto foi fechado dois anos depois por não ter uma sede própria. Em 1986, com a transferência do Centro Administrativo para o local atual, o Museu da Imigração, como era denominado, foi reaberto. Em 2003 uma lei municipal o nomeou como Museu e Arquivo Histórico Pedro Rossi. O local tem um acervo com mais de 2.500 peças e recebe entre 200 a 300 visitantes por mês.



Prédio de 1945 abriga museu, arquivo histórico, biblioteca, sala de exposições temporárias e sala digital. - Gabriela Fiorio/Prefeitura de FC/Divulgação
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