Pessoas com comorbidades devem agendar a vacina contra a Covid-19
As pessoas com comorbidades precisam estar atentas à documentação a ser apresentada na hora de receber a vacina
A Secretaria da Saúde e Assistência Informa que as pessoas com comorbidades podem fazer o agendamento da vacina contra a Covid-19 a partir desta segunda-feira, dia 3, na Unidade Sanitária Dom Henrique Gelain, pelos fones (54) 3296 1749 ou (54) 3296 1747.
As pessoas com comorbidades precisam estar atentas à documentação que devem apresentar na hora de receber a vacina. Além de documento de identidade, é obrigatório mostrar um documento que ateste a comorbidade informada, como por exemplo, laudo médico (obrigatório o uso do CID), receita de medicamentos controlados relacionados com a doença ou algum exame com diagnóstico conclusivo.
De acordo com a Resolução Nº 089/21 da CIB – Comissão Intergestores Bipartite/RS, nesta Etapa I serão vacinadas as pessoas com as seguintes comorbidades:
- pessoas com Síndrome de Down maiores de 18 anos;
- pessoas com doenças renais que fazem tratamento por diálise maiores de 18 anos;
- gestante e puérperas (passaram há menos de 45 dias pelo parto) e têm alguma comorbidade, maiores de 18 anos;
- pessoas com 55 a 59 anos com comorbidades listada pelo Ministério da Saúde no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19;
- pessoas com deficiência permanente cadastradas no programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos.
Na Etapa II, será aberta a vacinação para demais pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC e gestantes e puérperas independentemente de condições pré-existentes e divididas por idade, assim como ocorre no grupo dos idosos. Após completar a faixa das pessoas de 55 a 59 anos, inicia-se a aplicação nas pessoas com 54 anos, depois dos 50-53 anos, 45 a 49 anos e assim por diante, até os 18 anos.
Lista de comorbidades e especificações:
Diabetes: indivíduos com diabetes mellitus
Pneumopatias crônicas graves: doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);
Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou pressão arterial controlada com uso de quatro ou mais anti-hipertensivos;
Hipertensão arterial estágio 3: pressão arterial sistólica igual ou maior a 180 e/ou diastólica igual ou superior a 110, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo ou comorbidade;
Hipertensão arterial estágios 1 e 2: pressão sistólica entre 140 e 179 e/ou diastólica entre 90 e 109 na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade;
Insuficiência cardíaca: insuficiência com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independentemente de classe funcional da New York Heart Association;
Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária;
Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo;
Síndromes coronarianas: síndromes coronarianas crônicas Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós-infarto agudo do miocárdio, entre outras;
Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico;
Miocardiopatias e pericardiopatias: de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;
Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
Arritmias cardíacas: com relevância clínica e/ou cardiopatia associada;
Cardiopatia congênita no adulto: com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas, insuficiência cardíaca, arritmias, comprometimento miocárdico.
Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardiodesfibrilador, ressincronizador, assistência circulatória de média ou longa permanência);
Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular;
Doença renal crônica: estágio 3 ou mais e/ou síndrome nefrótica;
Imunossuprimidos: transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente superior a 10 mg ao dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses; neoplasias hematológicas;
Hemoglobinopatias graves: doença falciforme e talassemia maior;
Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) igual ou superior a 40;
Síndrome de down: trissomia do cromossomo 21;
Cirrose hepática: Child-Pugh A, B ou C.
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