"Estou disposto a entender as demandas", afirma candidato Ricardo Espíndola (União Brasil)
Pela segunda vez consecutiva, Ricardo Espíndola, 47, coloca seu nome a disposição da comunidade florense. Formado em Administração e Técnico Contábil, o ex-secretário de Desenvolvimento Social e candidato pelo União Brasil acredita ser bom ouvinte e que poderá ser uma voz de contribuição com os atendimentos e serviços as pessoas mais vulneráveis no município.
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Por que o candidato acredita ter perfil para ser um bom vereador?
Por escutar as pessoas e tentar identificar as necessidades. Não impor nada. Eu tenho um perfil bem agregador, mesmo. A experiência que eu tenho tanto na minha vida profissional quanto na vida política, é Isso, esse perfil de ouvir todo mundo. Estou disposto a entender a demanda da população e não trazer um pacote pronto. Buscar construir junto coma pessoa, pois ela que tem a necessidade.
Caso eleito, quais as bandeiras que irá defender?
As principais são as da habitação. Trabalhei quase oito anos no Desenvolvimento Social e, na época, entregamos 80 apartamentos do Minha Casa Minha Vida. É possível melhorar muito mais e agora pensar em famílias numerosas, famílias que não têm perfil para morar em apartamentos. Pensar em terrenos com casas, sobrados, apartamentos com três quartos e outras opções para atender as demandas habitacionais que a cidade ainda tenha. Muita gente vem para cá a trabalho e a dificuldade sempre é a moradia. É uma demanda que sempre cresce. E também a Assistência Social. Por exemplo, ainda não temos em Flores um espaço de passagem para mulheres vítimas de violência, crianças em situações de maus-tratos ou idosos. Precisamos de espaços não permanentes, mas de passagem. Moradores de rua também, que muitas vezes estão passando pela cidade e vão para outro lugar, mas precisam de abrigo e acolhimento por alguns dias. Mulheres vítimas de violência, em que o marido é o provedor do lar, precisam de uma infraestrutura para ficar bem acolhidas pelo município até encontrar uma situação viável.
Quais os maiores desafios de Flores da Cunha?
A questão do trânsito. Esta situação que ficou depois da instalação do binário e a velo cidade do trânsito nas principais ruas do centro. Isso precisa ser visto com um olhar mais clínico. Não sou eu que vou resolver isso, mas acho que é uma demanda que está gritando e precisamos encontrar pessoas capacitadas. Precisamos ouvir a população para encontrar as melhores soluções. Para citar um exemplo: trabalhei três anos na esquina da padaria Qualitá, no centro, e às 17h, todo trânsito da Frei Eugênio, que vem de Nova Roma, e o transito que vem da Escola São José param naquela esquina. Forma uma fila de carros desde a Avenida 25 de Julho, toda descida da Frei Eugênio, toda extensão da Júlio de Castilhos, na frente do Pedron Materiais de Construção. Na Frei Eugênio, desde o Círculo (Saúde) vai ter fila. Querendo ou não se criou um gargalo no trânsito, a cidade está crescendo, assım como o número de carros e precisamos pensar em uma solução para isso. Tem também os problemas com a habitação e assistencia social, que envolve o público mais vulnerável.
Como os vereadores podem evitar que as discussões sejam apenas situação contra oposição?
Vereador está eleito para representar uma parte da população que o elegeu. Penso que vereador tem que focar nas necessidades e anseios da população. Não importa muito quem vai ser o gestor. É complicado em falar só em situação e oposição. Isso precisa ser pautado na eleição, na disputa eleitoral. Depois, é prefeito, vice-prefeito e nove vereadores que precisam trabalhar no sentido de buscar as melhores soluções para população. Claro, não vou ser demagogo em dizer que não tem situação e oposição. Mas, o vereador de situação pode contribuir e o de oposição não precisa barrar tudo que o Executivo manda.
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