"Quero ser vereador para olhar as pessoas", diz candidato Daniel Pan (PDT)
O agricultor Daniel Pan, 23 anos, se candidata pela primeira vez ao cargo de vereador com objetivos bem claros: olhar para as pessoas e lutar pelas vozes do interior.
Morador da comunidade de Mato Perso, Daniel acredita que o partidarismo prejudica a política e, como um candidato representante da juventude, pode melhorar este debate e promover mudanças. Sua recente filiação no PDT teve o objetivo de se candidatar. A escolha foi influenciada por sua família que sempre teve uma forte ligação com a sigla.
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Por que o candidato acredita ter perfil para ser um bom vereador?
Eu acredito na renovação. Sou bem jovem, tenho 23 anos, então, acredito que a gente precisa ter ideias novas na Câmara, no Legislativo. Tenho bastante vontade de trabalhar e acredito que a juventude vem para mudar um pouco o pensamento de olhar as pessoas pelo seu partido político. Temos que olhar para as pessoas. Estou me candidatando para isso, para estar à disposição das pessoas, não para olhar para o partido. Eu sei que isso é fundamental (estar filiado a um partido para poder concorrer), mas eu quero ser vereador para olhar as pessoas. Os candidatos precisam ser olhados pelo trabalho que estão querendo fazer.
Caso eleito, quais as bandeiras que irá defender?
Eu sou agricultor, sempre trabalhei na agricultura. Saí três anos para estudar no seminário e lá eu pude perceber o quanto é importante trabalhar em comunidade. Na minha comunidade, participo nas diversas diretorias e estou sempre querendo ajudar as pessoas de Mato Perso. Foi isso que me fez querer participar e aceitar essa proposta de ser vereador. Diante disso, a minha principal proposta tem relação com a agricultura. Uma das causas que quero levantar é a flexibilização das leis ambientais aqui do município. Nós sabemos que as leis daqui são mais rigorosas que as (leis) do estado e do próprio país. Acredito que se a gente igualar isso, facilita um pouco o trabalho dos agricultores. Outra bandeira que quero levantar na Câmara é a do sistema antigranizo para proteger a produção no interior. Também quero trabalhar por pavimentações asfálticas. O asfalto traz qualidade de vida para o interior. Outra bandeira que trago é a do turismo, pois acredito que precisamos trabalhar duro para fomentar esse setor na cidade e no interior. Tenho ideias para a criação de melhores estruturas esportivas e, em relação à saúde, precisamos de transporte para levar os idosos até a cidade.
Quais os maiores desafios de Flores da Cunha?
O que eu ouço muita reclamação é a questão da locomoção e as ruas com a implementação do sistema binário. Não está legal do jeito que está o estacionamento. No horário de pico, quase todo o trânsito é jogado em uma rua só. Caso eleito, gostaria de estudar junto com especialistas e a comunidade sobre esse caso. Em relação ao interior, faltam horas de máquina. Em Flores da Cunha temos poucas horas de máquina. São poucas horas atualmente, a gente sabe que o relevo aqui do município não ajuda tanto como em outros lugares. Tem municípios que o relevo ajuda e tem mais horas de máquina. Irei lutar para isso, para facilitar a vida do agricultor.
Como os vereadores podem evitar que as discussões sejam apenas situação contra oposição?
Eu não vejo esse caso por partido. O partido é essencial porque você precisa ser filiado para concorrer, mas eu vejo as questões por pessoas. Então, se um projeto for bom, positivo e agregar para Flores da Cunha, eu com certeza votarei favorável. Agora, se houver alguma pulga atrás da orelha, digamos assim, meu papel será o de fiscalizar. Independentemente de quem ganhar, seja oposição ou situação, eu vejo dessa forma. Estarei lá para batalhar por Flores da Cunha. Se for legal e agregar, vou aprovar. Caso contrário, quero fiscalizar, pesquisar e verificar se realmente trará benefícios ou não.
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