Política

Danrlei Pilatti (PP) fala sobre seus planos para o futuro de Nova Pádua

O candidato participou de entrevista ao vivo promovida pelo jornal O Florense na última terça-feira (17).

Com as credenciais de nunca ter perdido uma eleição e ter sido eleito o prefeito mais jovem do estado em 2020, Danrlei Pilatti (PP) apresentou suas ideias e perspectivas para o futuro de Nova Pádua. Com transmissão ao vivo pelas redes sociais do jornal O Florense, o progressista respondeu a 16 perguntas durante os 40 minutos de entrevista.
Entre os temas abordados, Danrlei detalhou seu plano para melhorar a infraestrutura do Ginásio de Esportes e garantiu a obra de drenagem para prevenir novos alagamentos nas escolas Bortollo Bigarella e Idalino Vailatti. Também foram abordados temas como saúde, agricultura, e gestão administrativa.
A seguir confira os principais momentos da entrevista. As respostas completas de Danrlei Pilatti podem ser conferidas na íntegra, em vídeo, no YouTube do jornal O Florense.


A saúde é um tema recorrente nessa campanha. São duas situações imputadas: a falta de medicamentos e o posto de saúde fechado fora de horário comercial. O que aconteceu? 
No ano passado, tivemos vários feriadões. Os servidores públicos têm o direito aos seus feriados. Em algumas situações, o posto de saúde ficou fechado dois dias consecutivos e, às vezes, de coincidir com os finais de semana, então quatro dias fechados. Mas a gente reforça que, em momento algum, a comunidade paduense ficou sem o atendimento na saúde. O município tem um excelente contrato com o hospital Nossa Senhora de Fátima e, nesse contrato, estão previstos os atendimentos 24 horas.  Basta acionar a ambulância. Sobre a falta de medicamentos, pode ter acontecido, principalmente durante o momento das cheias, onde muitos dos centros de logística estavam limitados.
 
O seu adversário afirmou que em 2016 a folha de pagamento da prefeitura girava em torno de 29% e agora teria saltado para 40%. Como o senhor explica esses números? 
Não são 40%. Nós vamos chegar ao final deste ano em 35%. Com o funcionamento e ampliação dos atendimentos da creche municipal, consequentemente ocorreu um aumento também nas contratações, na necessidade de novos concursados e, desta forma, um crescimento na folha de pagamento. Mas, vejo isso com naturalidade. É um crescimento equilibrado, dentro do que acontece em qualquer administração pública e encontra-se, eu diria, numa situação muito saudável.

A ponte entre Nova Pádua e Nova Roma do Sul é um sonho antigo. O vice-prefeito afirmou que o dinheiro está garantido por emendas parlamentares. O que falta para o início da obra?
O que a gente vem auxiliando junto ao prefeito Douglas Pasuch (de Nova Roma do Sul) são as cobranças junto ao Governo do Estado. Fui à Brasília, onde fizemos uma série de agendas para a captação de recursos. Foi firmado um convênio na proporção 70% a 30% ou seja, o município de Nova Roma do Sul vai iniciar a obra, nós vamos continuar captando recursos e, se lá na frente não houver os recursos suficientes, existe esse convênio para sanar qualquer necessidade para a execução final da obra. Após a autorização dos órgãos competentes, em questão de 90 dias a obra pode ser iniciada, até porque os recursos já estão depositados na Caixa Econômica Federal.

Uma preocupação dos empreendedores é a falta de mão de obra. Qual é o seu projeto para atrair trabalhadores?
O nosso principal objetivo é manter essa forma social como a gente vive. E, pensando num crescimento e numa necessidade de mais mão de obra, a gente vai ter que buscar nessa reeleição projetos junto ao Governo do Estado e Governo Federal, de viabilizar algum bairro, algum novo loteamento, com a finalidade de acolher novos moradores ou até mesmo pessoas que queiram sair dos seus aluguéis e irem para as suas (novas) casas.

A municipalização da educação é um tema constantemente debatido. Qual é a sua avaliação e quais são os próximos passos? 
Nós tivemos um avanço bem significativo do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental. É apenas o segundo ano desde a municipalização e nós já temos alguns resultados bem interessantes em avaliações externas. A nossa escola ficou em segundo lugar em índices de alfabetização e crianças com a leitura fluente. É uma série de investimentos que o município de Nova Pádua vem fazendo na aquisição de livros, na qualificação dos professores e a gente pretende manter isso. Acredito que tenha sido muito certeira a decisão de termos municipalizado, pelo que a gente vem obtendo de retorno.

No seu plano está previsto garantir subsídios de parte do valor da matrícula aos estudantes de Ensino Superior. Quanto será subsidiado? 
Atualmente, são em torno de R$ 250 mil a R$ 300 mil por ano investidos nesse subsídio aos universitários. Esse subsídio é na ordem de 20% para cursos de Agronomia e de 10% para qualquer outro curso superior de graduação. O intuito da nossa administração é de manter esse custeio e o transporte 100% gratuito.

Na Câmara de Vereadores, a bancada do Republicanos solicitou explicações sobre rachaduras nas calçadas de uma recente obra na entrada da cidade. Como o senhor responde a essa questão? 
Percorri a obra e estou até hoje procurando a rachadura que eles acusam. A obra ainda não foi entregue e não foi finalizada. A empresa vencedora da licitação tem ainda alguns serviços de sinalização e acabamentos na obra para realizar. A obra não está impedindo ninguém de ir e vir ou de caminhar pela calçada, mas talvez esse local tenha tido uma pequena movimentação e vá precisar de um pequeno reparo ainda antes da inauguração da obra. Estou sendo criticado por aquilo que nem terminei. 

Outro tema recorrente é o Ginásio de Esportes e as reformas que precisa. Qual a sua avaliação? 
No nosso mandato tomamos a decisão de torná-lo municipal através de um comodato. Assim, pelos próximos 20 anos, estaremos fazendo a administração e a manutenção. Hoje ele se encontra numa alocação, tem uma empresa responsável por fazer os cuidados com vestiários, com a copa e aluguéis do uso do ginásio. Mas, de fato, ele carece de reformas no assoalho e vestiários. Com certeza para o próximo ano vamos buscar parcerias com o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Esportes ou por meio de outros editais que venham. Nosso levantamento é de que é uma obra que irá passar de R$ 1,5 milhão. Conseguimos o comodato, já fizemos o projeto e iremos realizar esta melhoria no próximo ano.

Quais são suas propostas para a pavimentação de Nova Pádua? Como garantir que problemas não se repitam?
A gente encontrou problemas em inúmeros locais onde foram feitas pavimentações nos mandatos do nosso adversário. Investi mais de R$ 1 milhão (em manutenção), valor que poderia ter feito novos trechos. Nós vamos chegar ao final deste mandato, em quatro anos, com 12 quilômetros de pavimentação. É por isso que a gente vem aqui com segurança para falar que o povo de Nova Pádua perdeu recursos com esses consertos de asfalto. Eu poderia ter feito muitas obras se não tivesse que voltar e consertar (estes asfaltos denunciados). 

Outro tema recorrente é o alagamento das escolas Bortolo Bigarella e Idalino Vailatti. Qual ação será tomada para evitar novos incidentes?
Não começamos ainda nenhuma obra de drenagem devido à necessidade de aguardar as análises da Secretaria de Obras e dos profissionais que acompanharam a construção da creche e da escola Bortollo. A escola foi construída em um local muito baixo e demanda uma nova obra de drenagem. Como podemos realizar uma obra de drenagem durante o período letivo, considerando que precisamos mexer no estacionamento que fica dentro da escola Bortollo Bigarella? Essa obra pode comprometer a qualidade do ensino. Após o término do ano letivo, com certeza iniciaremos uma obra para melhorar a drenagem da escola.
 

 - Reprodução
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