Segurança

Rogério da Silva Ramos é considerado culpado pelo homicídio de seu padrasto, Eduardo Lira

Réu foi condenado a oito anos de reclusão. Crime aconteceu em 2012

Nesta segunda-feira, dia 31, o Tribunal de Júri da Comarca de Flores da Cunha realizou o terceiro julgamento do ano. No banco de réus estava Rogério da Silva Ramos, de 44 anos, acusado pelo homicídio de seu padrasto, Eduardo Lira, de 38 anos.

O crime aconteceu em 8 de janeiro de 2012, data em que Eduardo Lira foi encontrado sem vida em sua residência, por volta das 14h30min, no bairro São José. Lira faleceu em decorrência de traumatismo craniano, tinha um corte profundo na cabeça, provocado provavelmente por paulada, golpe com barra de ferro ou outro objeto contundente.

O réu, Rogério da Silva Ramos, já possui condenações por roubos, furtos e um latrocínio registrado em Caxias do Sul. Ele também já havia sido julgado por esse crime (em 2019 e considerado culpado), no entanto, um recurso de apelação foi acolhido pelo Tribunal de Justiça que considerou as provas indiciárias insuficientes para sua condenação, resultando em um novo julgamento.

Tal julgamento foi realizado nesta segunda-feira e teve sessão presidida pelo juiz Daniel da Silva Luz. Na acusação estava a Promotoria de Justiça, na pessoa de Stéfano Lobato Kaltbach. A defesa foi feita pelos advogados Luis Fernando Possamai, Elton Soares e Ana Carolina Triches.

Na ocasião, o júri, formado por duas mulheres e cinco homens, considerou Ramos culpado pela morte de Lira e a pena concedida ao réu foi de oito anos de reclusão, em regime fechado, a ser cumprida na Penitenciária Regional de Caxias do Sul.

 - Karine Bergozza
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